A transformação digital no setor da saúde nunca foi tão urgente quanto agora. A pandemia da COVID-19 revelou fraquezas nas operações dos hospitais, necessitando que soluções tecnológicas fossem postas em práticas para otimizar processos internos e externos.
No Brasil, a telemedicina foi regulamentada para auxílio no atendimento à distância de pacientes, e o setor investiu em tecnologias que garantissem eficiência operacional ao mesmo tempo que colaborassem para a segurança sanitária imposta pela crise pandêmica.
Dessa forma, está acontecendo uma transformação digital que deixará legados e modelos do que será esperado do setor da saúde no futuro. Automatização de tarefas, inteligência de monitoramento, plataformas para comunicação e processamento de dados. Estas são algumas das atividades que estão ajudando na criação de uma chamada ‘nova medicina’, e o impacto desta inovação mudará a preparação dos profissionais de saúde, nas próprias ferramentas tecnológicas utilizadas e na experiência dos pacientes.
A importância da eficiência operacional no contexto durante e pós-pandemia
Diferente de outros setores, a saúde não pôde esperar para inovar. Processos manuais, dados de difícil acesso e falta de colaboração das equipes foram estudados para serem otimizados com a colaboração de ferramentas tecnológicas justo em um momento em que o erro e a burocracia podem colocar em risco vidas.
Além de o investimento em tecnologias que automatizassem os processos hospitalares; fundamental para o contexto pandêmico, onde todos os esforços são ministrados para auxiliar no combate ao vírus, todas estas tecnologias deixarão um legado para o setor da saúde.
Anos para a transformação digital foram encurtados a meses, por isso, todas estas soluções ainda irão agir na linha de frente para melhorar ainda mais as rotinas de trabalho e a experiência do cliente. O futuro pós-pandemia será marcado por testes de novas tecnologias agregadas às mudanças já enraizadas, desta forma, quem não transformou desaparecerá ao redor das opções concorrentes.
Quais foram as tecnologias mais alavancadas pelas mudanças recentes no setor?
A eficiência operacional tornou-se uma necessidade, porém, situada em um momento de crise, desafia diretores e gestores a planejar como equilibrar as receitas e custos ao mesmo tempo que investe em tecnologias produtivas.
Veja agora quais foram as tecnologias alavancadas no setor da saúde durante a pandemia.
- RFID
Equilibrando-se nas implicações de custo benefício junto a garantia de produtividade e eficiência, uma das tecnologias que mais ganhou espaço no setor foi o RFID (Identificação por radiofrequência).
Utilizado para monitorar pacientes, controlar ativos e o fluxo de pessoas, a tecnologia RFID proporciona aos hospitais uma rotina mais transparente e segura, pois, todos os dados transmitidos em tempo real incorporam benefícios nas atividades do dia-a-dia de toda a equipe.
- Nuvem
Lidando com a imensa base de dados dos pacientes, nuvem garante a segurança, produtividade e flexibilidade destas informações. Apesar de já ser requisitada antes da pandemia da COVID-19 como pilar para a transformação digital no setor; colaborando para a criação de um ecossistema digital dos prontuários médicos; a nuvem englobou novas ações no período de crise, por exemplo, a telemedicina.
Justamente com o crescimento da adoção da nuvem, aspectos operacionais são realinhados, proporcionando experiências novas tanto para o paciente quanto para o profissional da saúde.
- RPA
Talvez a sigla seja nova para muitas pessoas, mas já adiantamos que é a tecnologia chave para garantir pelo menos 50% de eficiência operacional dentro de um hospital. O RPA(Automação de processos robóticos, em tradução), como o próprio nome qualifica, automatiza por meio de robôs qualquer tarefa repetitiva e manual.
Em um ambiente hospitalar, muitos processos seguem um padrão, porém, mesmo com a continua repetição, muitas destas tarefas são mal executadas ou apresentam riscos ao gerenciamento de dados. Através do RPA, as instituições de saúde garantem eficiência operacional com a automatização de processos, como: ações administrativas, funções financeiras e de receita, gestão de dados e, até mesmo, impacta diretamente na experiência do cliente, por exemplo, gerenciando reclamações.
A automação inteligente do RPA pode reduzir erros e acelerar o processo, transformando completamente os métodos atuais de trabalho.
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A pandemia deixará lições importantes para o setor da saúde, destacando principalmente o quanto é fundamental a tecnologia como líder em todos os processos. Para saber mais, siga a On Smart Tech no Instagram e LinkedIn.