Os dados são o fermento que mantém os processos empresariais ativos, por isso circulam em grande escala nas redes e computadores das empresas. São informações de clientes, funcionários e colaboradores, documentos digitais, planilhas, projetos etc.
Atualmente, pelas mudanças digitais, criou-se a necessidade de mantê-los na modalidade virtualizada; e a importância de proteger essas informações. Estamos em uma época onde os dados são vistos como um mercado de oportunidades para o bem, e infelizmente, também para o mal.
Casos de ataques cibernéticos, como a perda e modificação de dados por infiltração de terceiros, criminosos ou por ransomware, dobraram nos últimos anos. Não existe um perfil determinante de que tipo de empresa pode vir a sofrer um desses ataques, por isso a TI de diversas corporações têm optado pela prevenção, seja por meio de criptografar suas informações ou de controlar acessos com autenticação.
Além disso, os casos polêmicos do uso indevido dos dados de clientes, expostos nos últimos anos, culminou na criação de leis mais rígidas em governos do mundo inteiro.
Em Agosto de 2018, o Brasil assinou um tratado onde se torna mais um dos países a fazer parte da Lei Geral de Proteção de Dados que regulamenta a transferência e o uso de dados pessoais por empresas privadas e públicas.
A LGPD entrará em vigor a partir de 2020, isso significa que as empresas brasileiras devem remodelar sua estrutura para encaixar-se no novo padrão ou estarão sujeitas a multas depois desse prazo.
Uma das mudanças para a segurança da informação é a redução da exposição ao risco que visa assegurar dados pessoais dos clientes de acessos não autorizados de situações acidentais ou ilícitas. Confiança costuma ser a palavra que empresas mais sussurram aos seus clientes no ato da venda, agora mostrar selos de políticas de proteção também fazem parte desse processo.
Fracas e vulneráveis práticas de segurança são a porta de entrada para perda e vazamento de informações, podendo ser endereços residências de clientes ou recibos fiscais da própria empresa. Viver do dito ‘’isso nunca vai acontecer comigo’’ é acreditar que se está habitando uma redoma quando na verdade a internet é um lugar que está à disposição de qualquer pessoa e onde ladrões de dados perpetuam despesas e dor de cabeça para empresas.
Imagine chegar pela manhã ao escritório, bebericar a xícara de café enquanto espera o computador ligar e assim que a tela principal iniciar, descobrir que a entrada para o sistema está bloqueada e um hacker está cobrando uma quantia em dinheiro para o resgate dos dados.
Pense que as informações roubadas foram financeiras. São documentos com dados de folhas de pagamento, recibos fiscais e contas bancárias. Como reparar o dano de ter informações tão sigilosas nas mãos erradas? E pior, e se for informações dos clientes? Isso é o que o já citado ransomware, um dos crimes cibernéticos mais comuns, faz.
Infelizmente, isso passou de ser um cenário hipotético na intenção de convencer a instalação de um novo e caro antivírus para se tornar a atual realidade de empresas brasileiras que são as mais vulneráveis de sofrer crimes cibernéticos na América Latina.
Empresas que não prezam por segurança quanto prezam por outras tarefas são como um carro em alta velocidade que tem um condutor sem cinto de segurança.
A qualquer lombada acabaram em um enorme e perigoso estrago. Mesmo que os cacos de vidro sejam colados, a confiabilidade, a integridade e a reputação sempre permaneceram sensíveis de receberam a mesma atenção anterior. Sem falar dos custos para manutenção na troca dos sistemas e na indenização dos clientes. O prejuízo é enorme.
Textos como esse são feitos para alertar. E qualquer comunicado que mostra a existência de um risco, desespera. Por isso, investigar soluções para essa ameaça, que pode falir um negócio, é o papel da On Smart Tech que agora apresenta três empresas que funcionam como cadeados na hora de proteger o TI empresarial: Fortinet, Cisco e McAfee.
A Fortinet, uma grande conhecida no mercado pelas soluções de cibersegurança, acredita que o melhor escudo para ameaças avançadas é um firewall do mesmo nível, por isso, sua união ao conceito de Gerenciamento Unificado de Ameaças (UTM, em inglês) é tão bem visto por milhares de corporações. Consiste em um grande pacote de segurança que integra proteção à rede inteira da empresa, desde tarefas por Internet das Coisas até controle de aplicativos.
Ter uma proteção de informações adequada auxilia não apenas contra ser alvo de práticas ilegais, mas também se torna uma segunda camada de segurança para caso de erros cometidos pela própria empresa, como por exemplo, a navegação inadequada na Web. Seu filtro bloqueia acesso a websites falsos e spam, interrompendo assim qualquer tentativa de ataque e perda de dados.
Já Cisco tem um longo acervo de soluções propícias à transformação digital, sendo segurança da informação uma das principais. Sua proteção em tempo real contra malware consiste em claros objetivos: prevenção, monitoramento, detecção e remoção. Conhecido por Cisco Advanced Malware Protection tem funcionamento em diversas plataformas, por exemplo: protegendo e-mails desde o momento que aparecem na caixa de entrada até fazendo análises posteriores dos arquivos e também nos dispositivos endpoints, sejam notebooks ou impressoras. Realmente uma mesa cirúrgica contra softwares prejudiciais a saúde de qualquer empresa.
E por fim, McAfee criou barreiras às ameaças com a criação de soluções otimizadas para segurança da nuvem, de servidores, web e dispositivos. Os dados estão distribuídos na nuvem, em terminais e redes corporativas e até mesmo em dispositivos móveis? Sem problemas, pois McAfee unificou proteção via criptografia para todas as moradas dos dados, mantendo informações confidenciais seguras de ameaças externas ou internas.
Tais universalizações da segurança da infraestrutura das empresas trazem retornos positivos de maior controle, confiança e produtividade, além disso, as soluções citadas ajudam na mudança requerida da Lei Geral de Proteção de Dados.
Risco é o cálice audacioso que gestores só devem experimentar ao investir em oportunidades até então improváveis, mas com potencial de trazer ganhos ao longo prazo. Segurança da informação está longe de participar de tal fantasia, pois se colocada em uma situação vulnerável, o que está em risco é a permanência de uma reputação integra e respeitosa. E qual marca sobrevive a isso?
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