Diversas tecnologias têm sido utilizadas para auxiliar no combate à COVID-19, entre elas está a Identificação por Radio frequência, o RFID.
Com sua alta capacidade de leitura de dados e armazenamento, o RFID ganhou espaço no setor de saúde auxiliando profissionais em diferentes processos e atividades rotineiras dos hospitais agravadas pela expansão do vírus.
Desde o início da pandemia, os hospitais tiveram que reinventar suas ações para tornar o ambiente hospitalar mais seguro e dinâmico, já que o número de pacientes e o risco alto de contágio da doença transformaram a carga de trabalho.
A integração de tecnologias e a regulamentação da telemedicina foram soluções encontradas pelos hospitais e pelos governos para reduzir drasticamente o número de infecções e colaborar na luta contra a COVID-19.
O RFID foi uma das tecnologias amplamente adotadas. Ele, que já fazia diferença nos setores logísticos e industriais, tem sido usado como reforço à segurança e garantindo a automação nos processos hospitalares. Por meio das tags RFID e bases transmissoras, os hospitais têm encontrado alternativas para a realização dos processos internos.
Mostramos agora pelo menos 5 das principais aplicações do RFID durante o combate a pandemia da COVID-19:
1.Monitoramento de pacientes
No início da pandemia, os hospitais tiveram todos ou grande parte dos leitos ocupados.
Visando os diferentes critérios clínicos individuais, o monitoramento de pacientes com o RFID ajuda os profissionais da saúde diante o tratamento e a segurança dos pacientes ao mesmo tempo que flexibiliza e automatiza a rotina dentro dos leitos.
Não há vitória maior contra a COVID-19 do que a cura de um paciente, e por meio de pulseiras RFID que eles têm a condição clínica monitorada por médicos e enfermeiros.
Com isso, localização e dados são administrados com maior segurança, sem riscos de perda ou erro, já que pulseira RFID é uma identificação única vinculada ao paciente.
2.Controle de higienização
A higienização é a mais importante ação para se vencer a COVID-19, e a partir do RFID, os hospitais podemfazer o gerenciamento de lavagem de rouparia e dos enxovais dos pacientes.
A tecnologia RFID já tem sido utilizada por meio de chips instalados em todo o vestuário e enxoval hospitalar, dessa forma, ao ser enviado para esterilização e lavagem, as peças são rastreadas e monitoradas, contribuindo para uma gestão de fluxo automatizada com rastreabilidade total e controle de evasões.
3.Controle de materiais e estoque
O RFID garante visibilidade de localização em tempo real, por isso também está sendo utilizado para o controle de equipamentos hospitalares e do estoque – partes essenciais para o andamento e execução de atividades no hospital.
Com ampla visibilidade, o hospital garante a reposição regular, descarte e a disponibilidade de equipamentos médicos, assim, torna a gestão de profissionais da saúde mais eficiente e produtiva.
Um exemplo da importância deste controle está, por exemplo, nos kits de testes da COVID-19. Como existe uma grande demanda para a testagem, a gestão do hospital deve ficar atenta a sua disponibilidade e traçar planejamentos de reposições via previsões reais.
4.Fluxo de pessoas
Como uma das precauções contra a COVID-19 é evitar aglomerações, o RFID contribui para monitorar o fluxo de pessoas. Por ser tratar de uma necessidade que ultrapassa as paredes hospitalares, o uso do RFID para essa finalidade tem sido usado por diferentes espaços que precisam de visibilidade e controle, por exemplo: lojas, supermercados e shoppings.
Por meio de tags RFID em crachás ou pulseiras e antenas RFID, é possível realizar a contagem de entradas e saídas de pessoas em um ambiente; em hospitais essa tecnologia contribui para uma gestão com maior controle, evitando que muitas pessoas estejam confinadas em um mesmo espaço e assim aumentando a possibilidade de propagação do vírus.
5.Vacinas
Bem, aqui avançamos um pouco ao futuro.
A busca por uma vacina contra a COVID-19 ainda está em percurso por cientistas do mundo inteiro. Imaginemos o cenário de um lote de vacina encaminhado de países como Rússia ou Inglaterra, ou a vacina Corona Vacde sede paulista ser distribuída para as diferentes regiões do país. Será preciso um processo logístico engenhoso para tal.
Dessa forma, quando finalmente a vacina for consumada como segura e benéfica, o RFID irá colaborar para a distribuição em escala global dos lotes, garantindo rastreamento em tempo real.
Enquanto isso ainda não acontece, uma empresa americana produtora de seringas tem incluído no seu produto pequenos chips RFID com o intuito de assim que a vacina sair e começar a ser aplicada, elas carregaram data, hora e localização GPS de cada vacinação em tempo real. Dessa forma, os profissionais da saúde poderão ter visibilidade de um “mapa da injeção” para ver quantas vacinas foram administradas em uma determinada área, proporcionado dados reais para pesquisas de campo sobre a pandemia.
Qual é o futuro para a On Smart Tech?
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