A área da saúde tem enfrentado um de seus momentos mais desafiadores diante a pandemia da COVID-19. Mais do que nunca os profissionais de saúde estão submetidos a grandes picos de trabalho. Apesar do trabalho físico ainda ser aquele cujos médicos, enfermeiros e técnicos estão submetidos em larga escala, a telemedicina tem ganhado cada vez mais espaço.
A solução de uma medicina remota, ou seja, um atendimento feito pela tela de um computador tem conectado profissionais de saúde e pacientes sem a necessidade de exposição. E sendo o isolamento social um importante comportamento para a radicação do vírus, muitos hospitais tem feito o primeiro atendimento remotamente, auxiliando os pacientes a um diagnóstico sem a necessidade de deslocamento até ao hospital.
Como a Telemedicina tem ajudado os hospitais
A telemedicina tem possibilitado que médicos atendam pacientes sem o risco da exposição de ir até uma unidade de saúde, onde há uma probabilidade maior de contaminação pelo coronavírus. Essa solução de atendimento remoto preserva vidas – principalmente das pessoas do grupo de risco – como também proporciona um fluxo dentro do hospital mais controlado.
Dessa forma, além do atendimento remoto para pacientes que apresentam sintomas da Covid-19, a telemedicina embarca as operações de transferências de laudos, diagnósticos e exames de forma virtual, ampliando o atendimento de pacientes com diferentes necessidades.
A telemedicina passou por muitos momentos de rejeição, encontrando seu lugar agora diante a crise no setor de saúde e da necessidade de distanciamento social. Muitos profissionais da saúde encararam a tecnologia como uma aliada, mas também como um novo desafio, pois é mais uma nova ferramenta tecnológica essencial para a execução do trabalho. Infelizmente ainda há gestões que não sabem por onde iniciar a integração da telemedicina e como fazer com que tanto os profissionais quanto os pacientes estejam próximos mesmo à distância, tornando cada vez mais lenta a adesão geral desse novo modo de prestação de serviço.
A telemedicina no Brasil
Regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina, a resolução 2.228/19 repercute a aprovação do atendimento remoto com novos requisitos para o exercício da atividade de telemedicina no Brasil. Esses novos fundamentos previstos na resolução de 2019 devem ser seguidos pelo plano de saúde, entre eles: o consentimento do paciente, registro eletrônico e a confiabilidade e privacidade das informações.
Atualmente certificados para a modalidade de telemedicina têm sido oferecidos no mercado para preparar os profissionais a esta nova forma de atendimento, qualificando-os para a prestação de serviço remota.
Tecnologia e Telemedicina
“A constante inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação que facilitam o intercâmbio de informação entre médicos e entre estes e os pacientes.” (Requisito previsto na Resolução CFM nº2.228/2019).
Ambiente silencioso e local privilegiado no quesito sinal de internet são elementos básicos para a telemedicina obter bons resultados, em contraste, as soluções tecnológicas essenciais devem atender a necessidade que abrigar e assegurar os dados de profissionais e pacientes que estarão concentrados na rede digital e também equipamentos com qualidade de imagem e som capazes de conectar profissional e paciente de forma favorável a um bom atendimento. Além disso, múltiplas plataformas podem ser utilizadas para o fim de atendimento personalizado.
Profissionais, equipamentos e plataformas devem estar em sincronia para que o exercício da medicina remotamente funcione de forma com que continue dando resultados positivos. Com os profissionais qualificados, os equipamentos e plataformas seguindo os requisitos de segurança e virtualização, a telemedicina virou uma aliada importante para ajudar ao isolamento social e proteger milhares de vidas.
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