A transformação digital na área da saúde tem enfoque na experiência do paciente e também da equipe, um transformando sua rotina de trabalho com automação e o outro vivenciando uma forma diferente de atendimento e acolhimento hospitalar. O hospital que participa do modelo dos hospitais do futuro, uma hora ou outra, terá que repensar o beira-leito dos seus pacientes; aquele espaço íntimo que funciona quase como uma bibliografia sobre quem é aquele paciente, suas condições de saúde e histórico de medicamentos.
O beira-leito é de extrema importância, pois é casa do prontuário médico, por isso, empresas passageiras da transformação digital devem procurar formas de tornar o beira-leito uma ferramenta vantajosa usando a tecnologia.
A importância do Beira-leito
Recentemente a OMS divulgou uma pesquisa sobre o crescente número de erros médicos nos hospitais. Pelo menos 5 pessoas são atendidas erroneamente a cada hora, isso engloba falhas ao prescrever receitas, medicação e tratamento – sendo essas os principais erros que podem implicar em quadros hospitalares irreversíveis. Diante desses dados, afinal, é demostrado as dificuldade enfrentadas por enfermeiros todos os dias e como esses desafios rotineiros de tratar de tantos pacientes diferentes em tão pouco tempo são derivados, muitas vezes, de má controle e organização do beira-leito que sofre por escasso compartilhamento de informações, sem monitoria em tempo real e sem interação com o membro da equipe médica e paciente.
Ainda hoje, muitos hospitais realizam os registros de prontuários médicos em folhas de papel que são constantemente atualizados com o passar das horas e dos dias. O enfermeiro do turno da noite tem a responsabilidade de interpretar adequadamente o que foi escrito pelo da manhã. O leito do paciente deve ser o espaço mais informativo do mesmo, pois é dali que se encontra o dono daquelas informações. Será que as folhas de papel ainda são a melhor forma de administrar a estádia dos pacientes, pois é possível acontecer:
- O enfermeiro A não entender a caligrafia do enfermeiro B;
- O prontuário se perder dentro do consultório entre outros tantos;
- Um médico querer ter acesso rápido, sem deslocamento, sobre o estado hospitalar daquele paciente;
- For um dia cheio, e no mesmo leito estar dois ou três pacientes diferentes.
Podemos dizer que o tratamento do paciente será muito mais inseguro pelos riscos possíveis de comprometerem a sua estádia.
O que o hospital pode fazer para criar sua própria solução de Beira-leito?
Como a transformação digital na saúde está mudando a forma de compartilhar, interagir e monitorar o leito dos seus pacientes? Bem, é isso que respondemos a seguir, mostrando para você as melhores soluções para a criação do beira-leito do hospital do futuro.
Automatizando a rotina de trabalho da equipe
Automatizar a rotina de enfermeiros e médicos é a forma mais ágil de estabelecer fluxos de trabalho dentro do hospital com mais mobilidade, agilidade e segurança. Essa automatização pode ser separada para as três áreas que permeiam quem trabalha dentro de um ambiente ocupado e instável: atendimento, comunicação e monitoria.
Automatizando o atendimento para o beira-leito
O paciente adormecido precisa ser medicado. Já citamos que é um dos erros médicos mais comuns pelo alto ritmo de trabalho e falta de ferramentas que auxiliam o funcionário a identificar que aquele é o paciente certo para o medicamento certo. O hospital pode inserir o uso de pulseirinhas RFID e coletores de dados em tablets ou nos próprios leitores RFID para a verificação de informações daquele paciente de forma rápida, inteligente e confiante. A Zebra, empresa líder no setor de automação comercial, criou as pulseiras com tags inteligentes para o conforto dos pulsos dos seus pacientes, dessa forma, o atendimento é muito mais pessoal e seguro já que naquela pulseira individual o enfermeiro terá acesso aos dados médicos daquele paciente sem a possibilidade de cometer um erro de medicação ou tratamento.
É também possível que o profissional da saúde dê um tratamento mais humano, tornando toda a jornada do paciente no leito muito menos angustiante já que o próprio paciente terá consciência que suas informações estão bem guardadas e serão bem administradas estando consciente ou não.
Consequência: os erros promovidos em leitos serão eliminados pela tecnologia informativa e inteligente.
Automatizando a comunicação para o beira-leito
Muitas vezes um enfermeiro não faz a menor ideia se o paciente pode ser medicado com o remédio A ou B. Permitir contato instantâneo entre as equipes médicas pode salvar vidas. Imagine a complementação de informações que um médico que recebeu o paciente em estado grave pode dar para aquele que tomou a responsabilidade por aquele leito. É muito importante que além do prontuário eletrônico, as equipes estejam em conexão. A Zebra tem muitos dispositivos móveis para cada cenário de trabalho, sendo os melhores para o setor da saúde: computador móvel TC52-HC e o TC51-HC, ambos com a possibilidade de mensagens de voz, compartilhamento imediato de links de prontuários e alarmes e alertas para situações de emergências.
Consequência: ao permitir comunicação rápida, o trabalho no beira-leito irá ser melhor conduzido.
Automatizando a monitoria para o beira-leito
O paciente precisa ser constantemente checado, como pressão ou os batimentos cardíacos. As soluções móveis também auxiliam no recebimento de informações em tempo real sobre aquele beira-leito que precisa de atenção redobrada. Estando em qualquer ponto do hospital, o funcionário com os dispositivos móveis da Zebra, no caso o TC52-HC e o TC51-HC, podem acompanhar o estado clínico daquele paciente sem necessariamente estar próximo dele, além do mais, é possível estabelecer alarmes de lembranças caso a rotina esteja complicada.
Consequência: a monitoria do beira-leito daquele paciente estará sempre segura e gerenciada.
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